A “onda azul” invadiu o
distrito de Bonança, no município de Moreno, na manhã deste domingo (31). Ao
lado da militância e de aliados, os candidatos a governador Armando Monteiro
(PTB) e a vice, Paulo Rubem Santiago (PDT), visitaram a feira livre e o mercado
público, conhecendo a realidade da comunidade. No local, Armando e Paulo Rubem
também ouviram relatos de descaso do governo com a questão do saneamento básico
e saúde e apresentaram propostas para fazer Pernambuco avançar ainda mais.
A caminhada durou cerca
de uma hora e arrastou mais de mil pessoas, que ganharam a Avenida José Duarte
Rocha até a feira livre. No comércio popular, Armando e Paulo Rubem ouviram
muitas palavras de incentivo e declarações de voto da população.
Mas a caminhada não foi
totalmente em clima de festa com a militância. Em diversos momentos, a
população externou queixas com a atual administração estadual a Armando e Paulo
Rubem. Foi o caso de Marcos Antonio Costa. Morador da comunidade Cidade de
Deus, o vendedor de 34 anos disse que o saneamento básico é precário na região.
“O mesmo cano que passa água também passa o esgoto. Isso é um absurdo. Há anos
uma obra para fazer a ligação das caixas de coleta se arrasta, mas a Compesa
não conclui”, desabafou.
O comerciante Severino
Araújo da Silva, 61 anos, solicitou que Armando dê maior atenção à segurança
pública no Estado, sobretudo em Moreno. Ele relatou ter sido vítima de um
assalto há 4 meses quando saiu de casa para o trabalho. Para Severino, a
sensação de insegurança é grande no Estado. “A gente sai de casa sem saber se
volta. Quero que Armando dê um jeito nessa segurança por nós”, pediu.
Pedindo atenção do Estado
sobre questões municipais, a moradora Deisiana Carla Barbosa da Silva, 26 anos,
revelou a Armando o descaso da prefeitura com o Centro de Saúde Maria Cristina
Souza Leão. Segundo ela, há anos o posto está fechado e a população de Bonança
não tem um local para receber atendimento médico. “Quando precisamos, temos que
correr para Vitória de Santo Antão para ser atendido. Senão, nós sofremos”,
criticou.