Começando a série de homenagens à Araripina


Por Everaldo Paixão

De Vila de São Gonçalo
Ao Município do Gesso
Dos seus grandes pioneiros
Dos seus políticos aversos
Das descobertas das minas
Surge então Araripina
Na largada de um recomeço

Do pequeno povoado
Encravado ao Pé da Serra
Foi logo na Boca da Mata
Na história da nossa terra
Que tu enfim aconteceu
Foi a partida que deu
Pro início de uma guerra

Guerra de revolução
De uma terra bucólica
Que ganhava nova vida
Com uma alma católica
Andava se léguas a pé
A vida provida de fé
Nascia e crescia simbólica

Eita torrão caridoso
Com seu povo benevolente
As terras férteis o gesso
A cultura e sua gente
Araripina é assim
Terra larga e sem fim
Que deixa a gente contente

Na Chapada do Araripe
Ela nasceu majestosa
De uma fazenda tranquila
Virou rica e grandiosa
Primeiro uma capela
Depois veio ela tão bela

Princesa tão preciosa